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presentão de domingo

domingo, 31 de agosto de 2008




Um dos meus diretores atuais preferidos é o Emir Kusturica, sempre fico maravilhada com a energia dos filmes dele. Além do mais, as belíssimas trilhas sonoras também são feitas por ele, o que só aumenta meu respeito por ele.

Sem mais, segue abaixo quase toda filmografia do Kusturica. Uma pacotão incrível, todos são imperdíveis. Porque o orkut ainda serve para alguma coisa!

Arizona Dream(1993)
Legenda

Do You Remember Dolly Bell?(1981)
Legenda

Quando Papai viajou a trabalho - When Father Was Away on Business(1985)

Legenda

Vida Cigana - Time of the Gypsies(1988)
Legenda

Underground(1995)
Legenda (opção 1)
Legenda (opção 2)

Black Cat, White Cat(1998)
Legenda (opção 1)
Legenda (opção 2)

Life is a miracle(2004)
Legenda

Zavet - Promise Me This(2007)
Legenda

bônus (banda do kusturica)

No Smoking Orchestra - Life is a Miracle OST

video

eba!

sábado, 30 de agosto de 2008




meu mais novo brinquedinho é o site blip.fm
basicamente é um misto de twitter com last.fm
você faz um mini post acompanhado de uma música. pode pegar música já existente na web ou uploadear você mesmo. por enquanto to achando mega divertido.
meu perfil lá é esse: http://blip.fm/mstambourine

Folk You! #4

sexta-feira, 29 de agosto de 2008



Para ouvir ou para downloadear.

1. Odetta - Alabama Bound
At The Gate of Horn (1957)

2. Peggy Seeger - When I Was Single
Courting & Complaint (1955)

3. Verano - La Fenetre
Stonehill Sisyphus EP (2008)
Ouvir ou Baixar o EP

4. P.G. Six - Go Your Way (anne briggs cover)
Parlor Tricks and Porch Favorites (2001)

5. Odetta - Gallows Pole
At The Gate of Horn (1957)

BG: Crosby, Stills & Nash (1969)

Folk You! #3

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Novo episódio do folk you. Você pode fazer o download do mp3, ou ouvir em streaming, aqui. Depois coloco o player aqui no blog também, agora tá dando erro.

keep out of reach of rancorous people

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Post recuperado do meu antigo blog. Disco essencial (links na capa e no nome do disco). Queria ter feito um podcast hoje, mas tive que deixar para outro dia. Logo, logo tem mais.

A TO AUSTR - MUSICS FROM HOLYGROUND (1970/2005, Holyground Records)





O "A to Austr" ou "A-Austr" foi uma banda que teve curta duração, mas que lançou um dos melhores exemplares de pop-folk psicodélico britânico que já existiu. O nome é estranho, mas fica fácil de entender quando se sabe de onde veio: simplesmente do primeiro volume de uma enciclopédia, que ia de A a Austr.

Este disco foi originalmente lançado em 1970 - apenas 99 cópias - pela sensacional Holyground Records, que se auto intitula a primeira gravadora independente da Inglaterra. Não conhece? Então corrija isto logo que você está perdendo muito! A banda tinha estreita ligação com a gravadora, pois era um projeto do seu fundador, Mike Levon, com outros moradores de uma comunidade hippie que ele havia fundado.

O link que disponibilizo aqui é da reedição do álbum, de 2005, que contém além das faixas originais, algumas outras versões bônus. E mesmo tendo a psicodelia e o pop-folk como gêneros centrais, é bem diversificado. As músicas transitam por diversas vertentes, da clássica ao proto-punk, o que deixa tudo menos monótono, mas nunca menos melódico. Como todo hippiefolk-true daquela época, soam bem nerds, no sentido de fazer música falando do Rei Arthur e outros personagens e fábulas relacionadas. Essa temática é bastante recorrente em bandas folks do fim dos anos 60 e 70, especialmente nas européias. Eu, particularmente, acho o máximo, sempre fui entusiasta desse tipo de literatura e me divirto muito com as letras.

Não percam tempo, esse é um disco subestimado, um dos grandes clássicos perdidos da música. Recomendo muito! Antes que eu me esqueça, a capa é uma atração a parte, linda. O disco é uma ode ao estilo hippster, por isso o título do post, realmente não é para todo mundo. Divirtam-se - deixem o rancor de lado que dá câncer - e entrem no clima.

Tracklist:

01 - Bird
02 - Judy
03 - Mini
04 - Prelude to Change for Arthur
05 - Thumbquake & Earthscrew
06 - Change for Arthur
07 - Between the Road
08 - Hawaiian War Chant
09 - It's Alright
10 - Bird (fragment)
11 - Essex Queen (she dances)
12 - D Minor Minuet
13 - A Curse On You
14 - What Did You Go?
15 - Grail Search
16 - Essex Queen (first version)
17 - Grail Search (first version)
18 - Judy (fragment of first version)
19 - It's Alright (later version)
20 - Aren't You Glad You Stayed?

folk you #2

domingo, 17 de agosto de 2008

Como prometido, segundo episódio do folk you. Você pode fazer o download do mp3, ou ouvir em streaming, aqui. Depois coloco o player aqui no blog também, agora tá dando erro.


Tracklist:

1) Heron - Lord and Master
Heron (1970)
2) Supercordas - Mágica
Single (2008)
3) Josephine Foster - Sim Não
This Coming Gladness (2008)

remexendo no baú

recuperei os post do meu mais recente ex-blog e em breve vou publicar alguns deles aqui. Preciso antes atualizar os links, porque o shareonall nos abandonou e todos meus uploads eram de lá. Ah, e mais à noite tem nova edição do podcast!
Enquanto isso, vídeo fofo recuperado do Klaus & Kinski. Adoro!


Lição do dia

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

menos é mais.

hoje foi incrível. lágrimas de alegria rolaram... muitas!!

Folk You!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O que seria de mim com um blog novo se ele não viesse acompanhado de mais um podcast, não é não minha gente?
Brincadeiras à parte, resolvi fazer um novo podcast mesmo, pequeno, com três músicas, mas periódico, semanal. Ficou até bonzinho. Ouçam!
Resolvi finalmente abrir oficialmente as portas da casa de Parvati e hoje meio que divulguei o novo endereço já.

Você pode ouví-lo na minha página do podOmatic, ou fazer o streaming por aqui mesmo. É só clicar no play aí embaixo. Não é vídeo não, é só áudio mesmo, vai na fé. Também é possível fazer o download do mp3, clicando aqui.





Tracklist:

1. Calexico - House of Valparaiso
Carried to Dust (2008)

2. Human Highway - All Day
Moody Motorcycle (2008)

3. Ruthann Friedman - People
Constant Companion (1969)

BG (background music)
Folkal Point





get off my life

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

musas de bandas #1

domingo, 10 de agosto de 2008

Sandy Denny (Fairport Convention)



Por que não começar com uma banda de folk? Na verdade, não é apenas uma banda de folk, mas uma das mais importantes bandas de folk rock que já existiu. Sem dúvida, a mais importante do Reino Unido.

Sandy Denny nem é tão musa no sentido de perfeição estética, mas o carisma e o charme dela provam que esse posto é definitivamente merecido. Sandy - Alexandra, na verdade - era inglesa e no começo da carreira se apresentava sozinha em pubs e clubes de Londres. Após conseguir gravar uma música na BBC, conheceu Dave Cousins do Strawb (outro grande ícone do folk rock inglês) e foi chamada para gravar um disco com eles, em 1967.
Um ano depois, por causa desse disco, Sandy foi convidada para integrar o Fairport Convention, que tinha acabado de mandar sua vocalista embora. Foi com a entrada dela, e provavelmente sob a influência do seu estilo de cantar, que o Fairport Convention deixou de ser a banda inglesa mais americana da Inglaterra. A banda passou a ter uma sonoridade própria e se aproximou das canções tradicionais inglesas.

Ela gravou quatro discos com o Fairport e depois saiu para formar uma banda com seu futuro marido, que male male durou um ano (a banda, não o casamento).
Depois, em 1971, seguiu em uma bem-sucedida carreira solo até que em 1974 voltou a se apresentar com o Fairport Convention, participando de algumas faixas do disco ao vivo deste mesmo ano e contribuindo com outro disco deles no ano seguinte.
Sandy deixa a banda novamente e lança mais um disco solo, o seu último, em 1977, que faz parte da sua leva de disco über produzidos e orquestrados, inferior aos primeiros.
Sandy Denny compunha e escrevia grande parte das faixas de seus discos solo e mesmo com letras de qualidade duvidosa, conseguiu deixar um belíssimo legado musical. Seu período junto com o Fairport Convention foi, sem dúvida alguma, a melhor fase do grupo.
Em 1978, precocemente, Sandy faleceu. Mas deixou seu nome gravado com honras no hall do folk e adoradores que até hoje se multiplicam.

O disco que resolvi colocar aqui para o download, é o Liege & Lief, de 1969, o disco definitivo e essencial do folk rock britânico e do mundo.




Menção honrosa:

Em tempo, não poderia deixar de falar na primeira vocalista do Fairport Convention, a linda, sensacional e subestimada Judy Dyble. Ela gravou o primeiro disco da banda, homônimo, de 1968. Disco espetacular, que faz parte dos cinco melhores do Fairport e que deixava claro a influência do Bob Dylan e de outro grupo que tinha uma integrante que será a segunda musa da série. Mas isso já é um post para outro dia...



Aqui um vídeo do começo da carreira do Fairport, com a participação da Judy. Só parar situar você, após ser chutada da banda, ela fez parte do Giles, Giles, Fripp, McDonald and Dyble.
Eis o vídeo:

recompensa do dia

sábado, 9 de agosto de 2008

Antes de começar a série "musas de bandas", resolvi colocar esse vídeo que é simplesmente genial. Quem me conhece, sabe que sou fã da "él", quando vi isso, emocionei. É a minha recompensa por conseguir sublimar toda a sacanagem que tenho sofrido. To orgulhosa de mim, muito.

O nome do vídeo é "Simon Turner on Richmond Hill". Olha descrição:

"ARTPOP FILMS [If...002]

fabulous composer and musician speaks about his work with mike alway and el records. part of an on-going film project about the celebrated label."


Como eu quero ver esse filme.





Aproveita e dá uma olhada nos outros trailers da Artpop Films, só coisa fina!

Musas de bandas

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Vou começar uma série de posts aqui no blog sobre musas que participavam/participam de bandas. Não vou limitar o estilo. Vai ter de tudo. E em cada post, um disco da banda da qual ela participava. Classe. Amanhã já rola o primeiro, era pra ser hoje, mas o cansaço bateu forte por aqui.

djênio!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Para mim, o mundo divide-se em dois grupos: aqueles que sabem que João Gilberto é gênio e aqueles que vivem na ignorância. Pobre de quem faz parte do segundo deles...













do dia

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Judy Collins tocando uma versão reduzida de"Bob Dylan's Dream" no programa de televisão do Pete Seeger, no começo dos anos 60.
Adoro a voz dessa mulher, tá até hoje ativa musicalmente. Ela até acabou de tocar no festival de folk de Cambridge, que você pode conferir aqui. Ahh... e como eu seria feliz com este line-up.

dark lights

domingo, 3 de agosto de 2008


Primeiro disco que coloco aqui pra download e escolhi com muito carinho, pois tenho uma ligação especial com essa banda. Conheci o Lights ano passado, ao ouvir a coletânea Bearded Ladies, só com faixas de folk e psicodelia feitas por mulheres (escrevi sobre ela aqui). A coleta é impecável, viciei nela rapidamente e acabei indo atrás dos artistas que eu não conhecia. O Lights foi de cara o que mais me chamou a atenção entre os desconhecidos, mas eu não achava nada deles pra baixar, afinal de contas o nome da banda é Lights, o do disco também... já dá pra imaginar os zilhões de resultados que eu obtia com uma busca, né? Nem o myspace da banda eu conseguia achar... Alguns dias depois, consegui o myspace deles por causa do Espers - outra banda que adoro -, porque o Greg Weeks, cabeça do grupo, produziu este primeiro disco do Lights. De link em link, acabei descobrindo que o Lights tinha também participado de outra coletânea de prog, psicodelia e folk contemporâneo chamada A Kind of Reference and Wonder. Foi a consolidação do caso de amor.
Há alguns meses, consegui finalmente achar o disco do Lights pra baixar e quero compartilhar essa preciosidade.

O som deles não é de fácil digestão, confesso, diversos elementos estão presentes, mas foi amor à primeira ouvida. Defino o Lights como um dark folk progressivo com uma vibração medieval psicodélica. É... é bem estranho, a atmosfera é sombria e ao mesmo tempo reconfortante, os vocais femininos são adoráveis e a produção é sensacional. Para os mais destemidos vale realmente a pena, só não espere encontrar nada muito simples e direto, mas sim um pop distorcido, cheio de camadas e reviravoltas.

O disco foi lançado por duas das melhores gravadoras atuais, nos EUA pela Language of Stone e no Reino Unido pela Twisted Nerve. A capa que coloquei lá em cima é a da versão americana. E eles já estão gravando o novo disco, beleza de notícia.

A tracklist é:

1. At Midnight
2. Break, Run, Fly
3. Branches Low
4. For You
5. Rise Up
6. Lick The Blood
7. Here We Go
8. Sing It O-O-O
9. Unitled Track

Link na capa e na expressão "essa preciosidade".

vídeo do fim da semana

Jacqui Mcshee cantando e Bert Jansch tocando Chasing Love. Espetacular! Sou fã demais deles. Ambos são ex-integrantes do Pentangle. Não conhece? Em breve colocarei discos deles aqui.

Tem que entrar no link porque o usuário babaca desabilitou o "embed".

O vídeo está aqui.


respirando melhor

sábado, 2 de agosto de 2008

Um hábito super benéfico que descobri conhecendo a cultura hindu foi o jala nêti kriyá. É basicamente a limpeza das narinas e do seio maxilar com água. Além dos inúmeros benefícios óbvios como melhora de problemas alérgicos e dos efeitos prejudiciais da poluição e condições climáticas sofríveis, esse kriyá ajuda nos exercícios de respiração pra quem faz yôga e favorece o aumento da oxigenação do cérebro.

A limpeza é feita com um recipiente que mais parece um bule de cerâmica chamado lôta, cheio de água com sal. Ao inserir água em uma narina, ela imediatamente sai pela outra, purificando todo o canal. A sensação é meio estranha nas primeiras vezes e sempre acontece de engolir um pouco de água.. mas não é nada traumático e depois, com a prática, tudo fica quase automático e simples. E mesmo na primeira vez já dá pra sentir uma sensação deliciosa de alívio e desobstrução quando acaba o ritual.



Recomendo a qualquer um, não existe contra-indicação e qualquer pessoa com um mínimo de coordenação motora consegue fazer o kriyá tranqüilamente.

Eu comprei o meu neste site aqui: http://www.lota.com.br/
O pessoal é super atencioso, a entrega é rápida, o preço justo e o lôta é de excelente qualidade. Lá no site deles tem também um videozinho que ensina como fazer a purificação. Ajuda muito olhar e ouvir a explicação.

Agora só uma coisa muito importante, essa prática não é para ser feita todo dia como dizem por aí. Isso é um erro e é perigoso. O ato de limpeza diário pode causar danos à flora bacteriana nasal, tirando a proteção natural do nosso corpo. Muito leviano esse pessoal indicar essa freqüência de uso. O ideal é fazer o kriyá apenas UMA vez por semana. A sensação pós-limpeza é tão boa que dá vontade de fazer todo dia, mas não caiam nessa, por favor.

hey bro

sexta-feira, 1 de agosto de 2008



Parte do meu tempo livre é dedicada aos seriados da tv americana. Como a maioria das minhas séries preferidas estão em recesso, ando caçando outras para sustentar meu vício. Meu nível de abstinência chegou num ponto que comecei acompanhar o Big Brother americano. Incrível como eu nunca tinha visto antes, o formato deles é bem diferente do brasileiro e, pra mim, muito melhor.

Em primeiro lugar, não é diário; são apenas três programas por semana. Por causa disso, fica menos monótono e sacal, dando pra acompanhar tranqüilamente.

Em segundo lugar, a apresentadora tem um papel pequeno e só aparece em um programa por semana, o da eliminição. Que grande exemplo a ser seguido pela Rede Globo... ninguém merece mais o Bial com aquelas piadas horríveis e tiradas ensaiadas e vexaminosas.

Em terceiro lugar, a mais essencial das diferenças: não são os telespectadores que votam para os participantes saírem, mas sim os próprios competidores. No começo achei meio ruim essa característica, isso porque os bonzinhos e os sinceros dificilmente se mantêm no jogo. No entanto, com o passar do tempo, passei a achar o formato americano de eliminação infinitamente melhor. Pois só assim podemos perceber a que ponto o ser humano chega para ganhar dinheiro ou qualquer outra coisa, como atenção. Impressionante a falta de escrúpulos entre os participantes, chega a dar desespero. Um festival de falsidades, frieza e calculismo. Ninguém é realmente o que demonstra ser para o outro. Bem parecido com o que vivemos na nossa vida cotidiana, pena que não temos câmeras nos assegurando de alguma coisa.

Alguns competidores são curiosíssimos e fogem de idéias pré-concebidas:

  • o negro, filho de um pastor foi o primeiro a apunhalar os amigos;

  • a negra, mãe de família dedicada, é uma cobra, saliva veneno;

  • a portuguesa, aparentemente autêntica, é desprovida de caráter;

  • já a loira gostosa que trabalha no hooters e só fala do seu cachorrinho de estimação é a mais verdadeira e a única que teve coragem de enfrentar todos.



mas outros esterótipo resistem:

  • a loira platinada peituda é uma biatch de primeira;

  • o fisioculturista é um otário narcisista e acéfalo;

  • o cowboy de rodeio gay é um querido e carinhoso.



Tenho me deliciado demais com os episódios dessa que é a décima temporada do programa, vou assistir ao número 9 agora.
Big Brother é divertidíssimo, e se ele produziu alguma coisa de ruim nesses anos de existência foi o séquito de pessoas que batem no peito cheias de orgulho por não assistirem a tão popularesco e degradante programa... ah, que povinho mais bunda.